terça-feira, 23 de junho de 2009

Graça graça graça como preciso de graça






Deus falou muito comigo neste texto, apos dar uma lidinha neste texto por acaso , procurando saber sobre a graça ,decidi ler o livro inteiro, e alias........ que livro, Deus mudou minha vida, e estou muito feliz, de caminhar pra graça,
todo pecador, todo mundo que ta triste, precisando da agua da vida, deveria ler, Deus vai molhar seu coração e por agua na sua lingua seca, te tirar da aridez do deserto de viver sem a graça... aproveite !!!!!!

trecho do livro: O evangelho maltrapilho , valhe a pena ler !!!!........




O Deus do amor e da graça encarnou em Jesus Cristo. A graça é a expressão activa do amor. O cristão vive pela graça como filho do Pai, rejeitando por completo o Deus que pega as pessoas de surpresa ao menor sinal de fraqueza - o Deus incapaz de sorrir diante dos nossos erros desajeitados, o Deus que não aceita um lugar nas nossas festividades humanas, o Deus que diz «tu vais pagar por isso», o Deus incapaz de compreender que as crianças sempre se sujam e são distraídas, o Deus sempre a bisbilhotar à caça de pecadores.
Viver pela graça significa reconhecer toda a história da minha vida, o lado bom e o mau. Ao admitir o meu lado escuro, aprendo quem sou e o que a graça de Deus significa. Como disse Thomas Merton: "Um santo não é alguém bom, mas alguém que experimentou a bondade de Deus".A graça proclama a assombrosa verdade de que tudo é de presente. Tudo de bom é nosso não por direito, mas meramente pela generosidade de um Deus gracioso.A nós foram-nos dados Deus na nossa alma e Cristo na nossa carne. Temos o poder de crer quando outros negam; de ter esperança quando outros desesperam; de amar quando outros ferem. Isso e muito mais é pura e simplemente de presente; não é recompensa pela nossa fidelidade, a nossa disposição generosa, a nossa vida heróica de oração. Até mesmo nossa fidelidade é um presente. "Se nos voltamos para Deus", disse Agostinho, "até mesmo isso é um presente de Deus". Minha consciência mais profunda a respeito de mim mesmo é de que sou profundamente amado por Jesus Cristo e não fiz nada para consegui-lo ou merecê-lo.
A graça diz-nos que somos aceites como estamos. Podemos não ser o tipo de pessoa que desejaríamos, podemos estar muito distantes dos nossos objectivos, podemos contar mais fracassos do que realizações, podemos não ser ricos, poderosos ou espirituais, podemos até mesmo não ser felizes, mas somos apesar de tudo aceites por Deus e seguros nas suas mãos. Essa é a promessa feita a nós em Jesus Cristo, uma promessa na qual podemos confiar.
Viver pela graça inspira uma consciência crescente de que sou o que sou aos olhos de Jesus e nada mais. É a aprovação dele que conta. Fazer de Jesus o nosso lar, do modo que ele faz de nós o seu, leva-nos a ouvir criativamente: «Já passou pela tua cabeça que eu esteja orgulhoso de que tu tenhas aceitado o dom da fé que te ofereci? Orgulhoso de que tu me tenhas escolhido livremente, depois que eu te escolhi, como teu Amigo e teu Senhor? Orgulhoso de que com todas as tuas rugas e cicatrizes tu não desististe? Orgulhoso de que tu confias em mim o bastante para tentares, vez após vez?Tu não fazes ideia de quanto eu valorizo o facto de tu me quereres? Quero que tu saibas quanto me sinto grato quando tu páras para sorrir e confortar uma criança perdida. Sinto-me grato pelas horas que tu dedicas a aprender mais a meu respeito(...) ; pela tua visita ao doente(...)A minha tristeza é quando tu não crês que te perdoei totalmente, ou quando tu não te sentes à vontade para te aproximares de mim».
Jesus diz:" Tu tens o meu amor. Tu não tens de pagar por ele. Tu não o adquiriste e não tens como merecê-lo. Tu tens apenas de abrir o coração e recebê-lo. Tu tens apenas de dizer sim ao meu amor, um amor muito além de qualquer coisa que tu possas intelectualizar ou imaginar".
O amor tem as suas próprias exigências. Ele não pesa e não poupa nada, mas espera tudo. Talvez isso explique a nossa relutância em arriscar. Sabemos muito bem que o evangelho da graça é um irresistível chamamento a amarmos da mesma forma. Não é de admirar que muitos de nós escolham entregar a alma a regulamentos em vez de viver em união com o Amor.
Brennan Manning - O Evangelho Maltrapilho

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